~~ Fábula de La Fontaine e uma sátira ~~
Pelo que sabemos, Bocage terá sido sempre na sua vida, a cigarra...
A marquesa de Alorna, Alcipe, socorreu muitas vezes as irmãs do Poeta.
Lisboa nunca viu aliados tanto engenho e tanto estouvamento.
Uma situação que infelizmente estamos sempre a presenciar...
Poema de Bocage
Manuel Maria Barbosa du Bocage foi infeliz ainda criança, desde que
seu pai, advogado que não simpatizava com o 1º ministro (M.Pombal),
foi preso sem julgamento nem direito a defesa, vítima de calúnia.
Manuel Maria tinha 6 anos, irmãos e ficou orfão de mãe aos 10.
Só após a morte de D José (o rei que não governou perpetuado numa
estátua de costas viradas para Lisboa) e o declínio do poder de M.Pombal,
seu pai foi libertado indo trabalhar como advogado em Setúbal.
Manuel Maria tinha 12 anos.
Desenvolveu uma personalidade muito peculiar, independente, irreverente,
rebelde, provocador e satírico, adorava fazer rir Lisboa com seus excessos.
Muito inteligente e talentoso, sempre teve quem o admirasse, como
acontece com o nosso amigo Laerte... Outros... desprezam-no.
Eu fico sempre dividida, gosto muito do seu trabalho intelectual,
mas abomino a sua vertente brejeira...
Nunca li muito Bocage mas as fábulas Fontaine foram lidas e trabalhadas em contexto de sala de aula!
ResponderEliminarGosto do som e da partilha!bj
Estudei Bocage em 2015, no ambito das comemorações dos 250 anos do seu nascimento e no mesmo âmbito
ResponderEliminarfiz uma visita guiada à sua casa museu em Setúbal.
Um abraço
Majo,
ResponderEliminarbelo post. Continuas muito activa, mas menos visitadora....:)
Não entres no "dicton" de quem não é visitado, não visita".
A vida vai mudando . Mais um neto a caminho e um Gabriel absorvente. ~
Beijinho e qe a tua saude esteja ok.
Beijinho
Muito legal!Gosto de fábulas! beijos praianos,chica
ResponderEliminarHomem de excessos, como muitos sobredotados, Bocage é um personagem fascinante.
ResponderEliminarBeijinhos
Bom dia!
ResponderEliminarEmbora goste de tudo o que diz respeito ao Bocage, mas, nunca li muito sobre o mesmo. Parabéns pela postagem e toda a informação que no deixa. Obrigada.
Beijinhos
Bocage e La Fontaine, cada um em seu estilo próprio, leva-nos a introspecções variadas e sempre muito condizentes.
ResponderEliminarAbraço.
Fantástico, Majo! Recordei poemas do Bocage que aprendi na escola primária. Gostei tanto...
ResponderEliminarUm beijo, minha Amiga.
Bem interessante sua postagem em trazer Bocage e Fabulas de La Fontaine, que marcaram meus primeiros anos escolares e mesmo adulto gostei de reler. Gosto do Bocage como do Gregório de Matos pela irreverencia e sátira à sociedade de sua época.
ResponderEliminarMuito belo trabalho Majo nesta partilha.
Carinhoso abraço.
Beijos
Gostei muito deste post, não conheço muito de Bocage mas adoro as fábulas de La Fontaine! :) Beijinhos
ResponderEliminar--
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Falarei mais dele... é uma personagem complexa.
EliminarBeijinhos.
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Quando passava por Setúbal, visitei o museu.
ResponderEliminarDesde a escola até aos dias de hoje com admiração.
Bjs
Um poeta que teve tanto de brilhante como de estroina...
ResponderEliminarMagnífica homenagem, gostei.
Bom fim de semana, amiga Majo.
Beijo.
Lendo aqui o seu ótimo post, cultural e significante.
ResponderEliminarBocage e suas profundas palavras. Como aprecio os clássicos, li alguma coisa desse escritor.
Bom fim de semana e o meu abraço.
Bocage foi uma figura fascinante. Como sempre uma boa escolha para o seu blogue.
ResponderEliminarAbraço,
Ingeri cultura com mais este post!
ResponderEliminarMuito bom estimada amiga.
Bom fim de semana.
Olhar d'Ouro - bLoG
Olhar d'Ouro - fAcEbOOk
Será que os néscios conquistaram o mundo? O que lhe parece, cara Majo?! A resposta não será por demais evidente, se olharmos o mundo em que vivemos?!
ResponderEliminarLa Fontaine, e as suas fábulas. Aquelas que fizeram, e continuam a fazer, as delicias de muitos de nós.
Bocage? Um mix perfeito, assim o considero!
Beijinho.
Parece -me que sim, parece-me que sim, MJ.
EliminarBj,
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ResponderEliminarQUERIDOS AMIGOS
FOI MUITO AGRADÁVEL SABER QUE GOSTARAM DA POSTAGEM.
GRATÍSSIMA PELA VOSSA DEDICAÇÃO E CARINHO.
ABRAÇOS E BEIJOS.
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Olá, Majo
ResponderEliminarGosto muito de Bocage. Foco-me mais no seu talento, na sua bela realização poética.
Bj
Olinda
Não conheço muitos dos seus trabalhos... mas estou a par de que na sua obra, sempre dominaram duas vertentes, totalmente opostas... pelo que não é de admirar que seja uma personagem... que se ame... ou se odeia...
ResponderEliminarMais um excelente post, por aqui, com a qualidade habitual...
Beijinho
Ana
Olá Majo, Bem interessante a pregação do macaco, e fecho com chave de ouro . Fabuloso mesmo!
ResponderEliminarFeliz noite de Pascoa!
Bjs!
Olá Majo:
ResponderEliminarHonrado novamente aqui me encontro, lendo sobre Bocage, histórias que desde menino ouvia meu pai contar e quando perguntado quem era Bocage, ele sempre respondia que era um “Galego”, expressão mui usada aqui no Rio Grande do Sul para identificar um português. Óbvio está que o correto seria identificar um natural da Galícia, e ou, do norte e cento de Portugal (???) Tanto que o Esporte Clube Pelotas, fundado em 1908, teve como o mais icônico técnico Paulo de Souza LOBO, alcunhado GALEGO, por suas origens portuguesas, já que era filho desta gente valorosa que colonizou o Brasil e que por muitíssimos anos treinou esse time de futebol, cujo estádio, por coincidência foi construído na região de Pelotas chamada, há muito mais tempo de “Boca do LOBO”, coisa que até hoje permanece. Falar de Bocage para um português é como falar de Pelé para um brasileiro. Todos conhecem e sabem. Admiro muito esse escritor, possivelmente, salvo informações contrárias, o maior representante do setecentismo português.
Papai e mamãe, quando em vez, lá pelo início dos anos 50, “vinham” com poemas de Bocage, porém o anedotário sobre tão ilustre pessoa era o que papai gostava de contar. Muitas, acho eu, não faziam parte de sua trajetória, mas ouvíamos atentamente e explodíamos em gargalhadas, ou ficávamos a contemplar mamãe, cheia de graça e gestos exagerados, recitando e encenando para nós “A Cigarra e a Formiga”. Que dó, que dó, eu sentia da cigarrinha.
Bons tempos de piá (menino).
Gostei mesmo del Mono. “Sentenças de quinze arrobas; palavras de légua e meia”. Aqui no Rio Grande do Sul, o povo tipicamente Gaúcho, do qual faço parte, gente das Regiões da Campanha, Fronteira Oeste e Missões usam muito, popularmente, para mesurar distâncias, os termos “légua de beiço e légua de queixo” Légua de beiço é logo ali; Légua de queixo é bem mais longe. Coisas de Gaúchos.
Fraterno abraço.