🌟 COM SOPHIA E AGUSTINA 🌟
Sophia, 6 de Novembro de 1919
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2 de Julho de 2004
Prémio Camões, numa época em que os galardoados com esta distinção
conheciam Luis Vaz de Camões, juízo formulado recentemente por um
vetusto membro da Academia Catarinense de Letras.
A premiada não tinha vindo de férias, permanecia nos seus oitenta anos,
alheada de glórias, na sua residência da Travessa das Mónicas, à Graça.
Estava incontatável, porque tinha o telefone mal colocado... Maria Velho
tentou dar-lhe a notícia durante horas... Cerca da meia noite, foi a casa
da Poeta comunicar-lhe a novidade...
Esta notável escritora, amiga de Sophia, viria a ser a segunda portuguesa
a ganhar o referido prémio, em 2002.
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~~ L U S I T Â N I A ~~
Os que avançam de frente para o mar
E nele enterram como uma aguda faca
A proa negra dos seus barcos
Vivem de pouco pão e de luar.
Em pormenor no artigo da Secção de Cultura do
Jornal Público, de 12/06/1999 - Aqui
Homenageemos, lendo os seus poemas.
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E nele enterram como uma aguda faca
A proa negra dos seus barcos
Vivem de pouco pão e de luar.
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Caminhos da Moderna Poesia Portuguesa
Eterna mas perdida e não sabemos
Se é passado ou futuro onde a perdemos.
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Poemas Escolhidos
À luz de um puro amanhecer
Numa planície onde crescem lírios
E há regatos cantantes a correr.
Caminhos da Moderna Poesia Portuguesa
~~ A MEMÓRIA LONGÍNQUA DE UMA PÁTRIA ~~
A memória perdida de uma pátriaEterna mas perdida e não sabemos
Se é passado ou futuro onde a perdemos.
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Poemas Escolhidos
~~ SONHEI COM LÚCIDOS DELÍRIOS ~~
Sonhei com lúcidos delíriosÀ luz de um puro amanhecer
Numa planície onde crescem lírios
E há regatos cantantes a correr.
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Dia do Mar
Dia do Mar
Sophia Andresen e Agustina Bessa-Luís
~~ Grécia, 1963 ~~
... 'IN MEMORIAM' ...
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«As cidades não são pátrias.
É na província que se encontra o carácter e a mística de uma nação e os
grandes escritores deixam-se amarrar ao espírito das terras nulas e sensatas
a que extraem um brilho que a pedra polida da cidade não tem.»
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Agustina Bessa-Luís
1922 - 2019
Prémio Luís de Camões 2004
Desejo que a «escritora rebelde» descanse em Paz Profunda.
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